jueves, 23 de octubre de 2008

- Noites aladas


Noites aladas

E entao era o mar..
De braços abertos, de olhos vendados..
Paranoico, incessante.. ofuscando
A noite clara de um silencio ocioso,
Com maos de cera
e braços suspensos de pendulo
No ceu lilaz de aço, torpemente
Fugaz como a vida.
Estrelas derradeiras se anunciam...
Serao deuses , meninos de outras eras...
Com seus olhos de serpente..
Com sua lingua anciä.
Lingua avulsa dentre o ego,
Oca... por certo.
Deuses meninos...
Em um inerte mergulho
Nos tais braços, cobiçados pela multidao,
Que euforica chora e grita
E aplaude, tenazmente,
Sua propria ignorancia,
Em um infindo de ovaçoes..
Sao vozes nas noites aladas,
Errantes semblantes pousados
Em meio ao vazio do nada.,
Perante o eco,agudo de seus olhos
Em chama.

=)

... e fim de papo.

2 comentarios:

Lazy Dany dijo...

Como sempre muito bom.

e fim de papo.

Paula de Paula dijo...

meu poeta :*

A man in the sea,devassa,noites aladas.

-seu peixe :P